sexta-feira, 18 de julho de 2008

Na Praia de Chesil

Semana muito boa de trabalho. Tudo fluiu muito bem até ontem, reunião da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências, sempre um acontecimento pra mim.
Hoje vim pra Miracema com sinais prematuros de uma virose: mialgia, tosse, cansaço.
Terminei de ler Na Praia de Chesil, Ian McEwan, na excelente tradução portuguesa arranjada pela Silvia do Beringela pra mim (um luxo só!).
O livro consegue ser delicado e denso ao mesmo tempo, ao tratar dos conflitos de dois jovens apaixonados que se casam prematuramente. Uma narrativa apaixonada da Inglaterra do início do século passado.
Até 2000, considerava-me um homem do século passado. Hoje sou um homem do século retrasado.
Esses livros só ratificam minhas convicções. Quando fui a Buenos Aires, julguei ter estado ali em 1920. Aquela beleza toda sem nenhum sinal de miséria. E Gardel vivo!

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