quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vazios


Estou só em Miracema. Longe e perto dos filhos, que ficaram com as mães hoje. Opção deles, que fazer?
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Passei pela exposição agropecuária, tomei uma cerveja com Alexandre (e família) e voltei.
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Fui e voltei andando, o que me valeu um bom tempo de caminhada pra pensar. Ao rebobinar as fitas passadas, continuo a não entender porque tudo terminou assim. Fiquei perdido no meio de muitos projetos de vida e acabei aqui voltando pra casa.
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Passo pelo jardim da cidade. Jogava bola de gude ali, namorava aqui, comprava jornal mais a frente. Muita história pra contar nos bancos desse jardim. Nasci ali, onde até hoje moram meus pais. Na Rua das Flores.
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Aqui na Rua das Flores, meus pais, meus avós, meus primeiros anos.
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Hoje pareço um fantasma nas ruas silentes de Miracema. Já começo a sentir um certo desprezo de tudo isso que sinto. Paciência!

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