terça-feira, 8 de setembro de 2009

Terça depois de feriado

Foi confusa essa terça parecendo segunda. Parecia um dia interposto pela agenda de dois. Pra isso, você tem que ser dois. O que deve ter justificado um pouco da minha irritabilidade aumentando ao longo do dia. Custei pra serenar.
Perdi também um bom amigo. Felizmente, a perda foi só da empresa. O velho Nei nos deixa depois de muitos anos de serviços prestados com invejável capacidade de trabalho. Tem a idade do meu pai e por coincidência foi colega de turma do meu pediatra, que também se chama Nei. Curiosidades idiotas que só serviram para nos aproximar ainda mais e agora não vão trazê-lo de volta. Quando veio se despedir, choramos um pouco juntos. Choro de homens que aprenderam a se gostar e se respeitar ao longo dos muitos anos de convivência.
A caminhada de ontem deixou meus ossos, músculos e cabelos doloridos. Paga-se caro para reparar a ferrugem.
Boca de caieira, do disco novo de Danilo Brito, descoberta hoje nas barcas, voltou 4 vezes ao início. Um clássico misturando desaforadamente o bandolim de Danilo e a sanfona de Dominguinhos. E Jane Duboc fez com Victor Biglione, um tributo respeitoso à Ella Fitzgerald.


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