domingo, 5 de dezembro de 2021

A paz em Fortaleza


Essa derrota injusta para o Atlético pode custar a nossa classificação para a Libertadores. Que fazer? Não dá para culpar uma única derrota injusta por uma desclassificação. O Fluminense vacilou demais ao longo do campeonato. Futebol é issso mesmo. Para mim,  cumpriu seu objetivo. Com esse time e aquelas dívidas todas, o máximo que o Fluminense pode almejar é não ser rebaixado e essa conquista já foi alcançada. Então está de bom tamanho.

Escrevo de Fortaleza. Vim ao Ceará como convidado de um congresso e gostei bastante de viajar mais de 3h de avião. A rigor, imaginava que essas viagens longas não existiriam mais. E até o cansaço foi uma pilhéria para a satisfação que fiquei ao chegar aqui. 

Minha estadia em Fortaleza foi marcada por trabalho, congresso e uma dor abdominal de baixo ventre que me incomodou o tempo todo. 

Mas não foi só isso. O melhor de tudo foi rever os amigos. Pessoas que não via desde abril de 2020, estavam ali fisicamente, sem longos abraços, mas perto. Conversamos o quanto foi possível. Muita saudade daquela gente toda. É diferente. Aprendi com a pandemia, que reuniões de trabalho funcionam muito bem por vídeo, mas só a presença aquece o coração. Aproveitei o quanto pude e o quanto a dor deixou.

Fora isso, os restaurantes. Os únicos intervalos que davam tempo para fazer alguma coisa eram o almoço e o jantar. Adorei todos que fui, acho que consegui fazer uma tour pelos melhores. Particularmente,  deixo dois como imperdíveis: o L'Ô, um restaurante francês muito aconchegante e com uma comida maravilhosa, e o Santa Grelha, onde se come uma ótima carne no Ceará. E se quiser passar bem sua temporada em Fortaleza, fuja do restaurante do Mercadão. Acho que minhas agruras vieram de lá.



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