quinta-feira, 2 de junho de 2022

Obrigatória

Para aqueles maníacos por séries, ou mesmo para os deprimidos, Ruptura (Severance), em cartaz na Apple TV é obrigatório. O elenco dá-se ao luxo de contar com John Turturro, Cristopher Walken e Patricia Arquette. Patricia é aquela loira maravilhosa que fez Amor a queima roupa. Continua loura e maravilhosa na maturidade. A direção é de Ben Stiler. Não me surpreendeu a forma contundente e seca com que o direror conduz a trama. Quem se acostumou àquelas comédias rasas, talvez se surpreenda, mas quem viu Os Meyerowwits (Netflix) sabe do que estou escrevendo. Não me parece adequado classificar Ruptura como ficção científica. eu classificaria como um drama cotidiano.

Descobri a série por insistência de um amigo. Eu já tinha meio que desistido dela porque achei os dez primeiros minutos enjoados, uma armadilha que uma vez ou outra me acontece.  Ainda bem que alguém me alertou. Cumpre-me então alertar os meus três leitores: não deixe de ver.

Vi os primeiros três episódios de enfiada, entre Rio e Miracema. Já na Rodoviária Novo Rio, o Ipad estava ligado e sintonizado na estação. A viagem durou seis horas e meia, três episódios de Ruptura, um de Ninguém pode saber (essa pega um sete), e canções a alto volume no trecho entre Pirapetinga e Miracema.

A parada em Além Paraíba continua ruim. Tento me abastecer de biscoitos e outras guloseimas, além de água para não me render ao restaurante. Mas ontem acabei me rendendo. Comi um hamburguer e uma coca zero e deu para o gasto. 

Vir a Miracema tem sido minha salvação nos últimos tempos. Cheguei aqui cansado, mas caminhei com alegria pelas ruas silenciosas da cidade. Aqui é o meu país. 

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