segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Dá licença





Voltamos aos nossos sarais em Miracema. Eis o que aconteceu de muito bom nesses últimos tempos difíceis. A turma afinou com a acústica da cozinha e voltaram aqueles tempos em que a felicidade só precisava de música. E ela veio de todas as formas. Na maior parte do tempo foram sambas, incluindo a indefectível jam de Adoniram Barbosa, mas houve também as canções antigas do Fagner, os choros autorais do Moreira, e até os velhos Festivais de Miracema. Alexandre pedia a toda hora uma canção antiga do Bessa que ninguém lembrava mais, mas cantamos assim mesmo. 
E teve boa conversa, conversa de botas batidas, boa comida, boa cerveja, era bom estar ali de novo. Bebi sem medo e acordei muito bem. 
Em tempos duros, é muito bom saber que se pode contar com esses quartetos, quintetos, sextetos de amigos, que eventualmente se reunem para conversar e tocar música.
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De resto houve cinema. E já adianto que o filme do ano é "Um dia de chuva em Nova York", o novo de Woody Allen. Vi duas vezes, a segunda com Luisa. Muito prazeiroso ir ao cinema com Luisa. E vi também os ótimos O paraíso deve ser aqui, O caso Richard Jewell, Parasita, e, naturalmente, Minha mãe é uma peça 3 e Frozen 2. 
A maioria na Reserva Cultural em Niterói. A reserva é uma achado. Tem uma ótima livraria, excelentes cinemas e a melhor pizza de Niterói. 

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