sábado, 24 de novembro de 2012

Saudade


"Todo mundo que lida com vidas humanas, sabe que os seres humanos não são simples, são pelo menos duas ou três coisas."
Salman Rushdie

Saudade do violão do Lilito desfilando o repertório do disco da Amélia Rabelo. A delicadeza que vem daqueles sons. Da polenta quentinha da Diô saindo na hora da fome. E a bananinha cozida, o feijão manteiga, o arroz fresquinho. Longe dessa comida plástica dos centros do Rio e São Paulo.
A saudade resolveu ficar no Rio, decidiu não romper a estrada longa que separa o velho do menino, estrada de muitas estradas, de muitas noites e de algumas saudades doídas.
Saudade muito doída de Luisa, da nossa conversa besta, dessa coisa transcendental de pai e filha.
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Na última crônica que li do Veríssimo ele falava das armadilhas do campeonato de pontos corridos, que já determinou o campeão e o rebaixado algumas rodadas antes. Também defendeu uma espécie de liga dos intocáveis, times que não podem ser rebaixados nunca. Acho justo.
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De José Castello no Prosa de hoje: "não é fácil falar de sentimentos sem transformá-los em pesadas placas de prensa e reduzi-los à máscara lamentável dos clichês." Faz sentido.
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Fui ver o Elefante Branco de Pablo Trapero. Gosto de Trapero, de Darin e principalmente de Martina Gusman. É uma atriz visceral. O filme é bom, mas não o melhor do diretor. Ainda gosto mais de Abutres. 

Onde comer bem no Centro do Rio

O tempo tem mostrado que comer no Centro do Rio é tarefa cada vez mais complicada. Ando limitado aos restaurantes antigos que como há mais d...