quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Playlist nº 2

 




Partidas e chegadas são a história fiel da minha bipolaridade. 

O evento musical do ano foi o show de Chico e Mônica no Vivo Rio, que depois virou streaming e agora virou disco e talvez também ganhasse o troféu Desconversa de disco do ano, não fosse o Selo Sesc ter lançado um álbum de inéditas de João Gilberto, um tributo à Wilson Batista, um álbum com canções de Carlos Lyra, um Hermínio novinho, com poesias maravilhosas recitadas por Fernanda Montenegro. Então parabéns para o SESC por perpetuar essa dádiva de podermos ouvir nossas músicas do jeito que quisermos. Infelizmente as edições saem em pequeno número. A de João Gilberto tive que esperar a segunda leva e mesmo assim quase perco. Disseram que o Japão comprou tudo. Faz sentido.

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Edu Lobo comemorou 80 anos com disco e show na Sala Cecília Meireles. O disco e o show contaram com  Mônica Salmaso, Zé Renato, e dos semi novos (e ótimos) Vanessa Moreno e Ayrton Montarroios. Gosto de Edu pela parceria com Chico Buarque e pelo disco Edu e Tom, Tom e Edu, que reputo como um dos 6 ou 13 melhores discos da MPB. O show foi bom para relembrar o Tango de Nancy, interpretado por Vanessa Moreno de forma correta, mas longe da original de Lucinha Lins e o Canto Triste, interpretado magistralmente por Mônica Salmaso, mas desgraçadamente fora do disco. Jacob, que não gostava de Edu, ficou emocionado quando ouviu o Canto Triste. 
Mas há um lado complicado em Edu Lobo. Em 2023, acabou patrocinando mais uma polêmica ao afirmar que o Clube de Esquina era mais sofisticado do que a Tropicália. Independente dos méritos, não faço idéia de onde Edu tira essas coisas da cartola.
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Vi Lucinha no Teatro Rival cantar lindamente com Zé Luiz Mazziotti em homenagem a Leni. E descobri que a Universal incluiu o Sempre sempre mais no catálogo do spotify com ótima sonoridade. Uma pena não terem lançado em cd..
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Na sala, vi também Wisnik lançar Vão. Toda vez que ele vem ao Rio, eu corro atrás .Bom demais!
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Na questão tecnológica, a grata surpresa foi o Samsung Galaxy S23 ultra. É melhor do que o Iphone em vários aspectos. A tela tem um visual mais claro (só leio os jornais e livros nele), a máquina fotográfica é melhor, a canetinha faz a diferença. Para o Iphone só resta mesmo a organização e a discoteca, que ainda pode ser digitalizada, mas infelizmente a apple a cada faz uma besteira com nossa discoteca pessoal a cada atualização.


Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...