"Todo mundo que lida com vidas humanas, sabe que os seres humanos não são simples, são pelo menos duas ou três coisas."
Salman Rushdie
Saudade do violão do Lilito desfilando o repertório do disco da Amélia Rabelo. A delicadeza que vem daqueles sons. Da polenta quentinha da Diô saindo na hora da fome. E a bananinha cozida, o feijão manteiga, o arroz fresquinho. Longe dessa comida plástica dos centros do Rio e São Paulo.
A saudade resolveu ficar no Rio, decidiu não romper a estrada longa que separa o velho do menino, estrada de muitas estradas, de muitas noites e de algumas saudades doídas.
Saudade muito doída de Luisa, da nossa conversa besta, dessa coisa transcendental de pai e filha.
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Na última crônica que li do Veríssimo ele falava das armadilhas do campeonato de pontos corridos, que já determinou o campeão e o rebaixado algumas rodadas antes. Também defendeu uma espécie de liga dos intocáveis, times que não podem ser rebaixados nunca. Acho justo.
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De José Castello no Prosa de hoje: "não é fácil falar de sentimentos sem transformá-los em pesadas placas de prensa e reduzi-los à máscara lamentável dos clichês." Faz sentido.
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Fui ver o Elefante Branco de Pablo Trapero. Gosto de Trapero, de Darin e principalmente de Martina Gusman. É uma atriz visceral. O filme é bom, mas não o melhor do diretor. Ainda gosto mais de Abutres.
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