Também ando desanimado com a programação da Netflix. Não há nada de novo que preste. Produções européias medíocres, filmes novos ruins e um catálogo de filmes velhos "que todo mundo já viu" interminável. Já estou começando a pensar que 64 por mês estão pesando no orçamento.
Fui recentemente vitimado pelo golpe do Uber. Fui até a Barra numa corrida de 78 e paguei 80 ao motorista, satisfeito com o serviço. Daí a pouco recebo uma mensagem informando que o moço relatou só ter recebido 20, que iriam me cobrar mais 58 na próxima. Contestei anexando o documento (por sorte paguei com pix). Daí a dois dias recebo do Uber um noelesco "por essa vez, passa": Dessa vez, iremos, excepcionalmente considerar o valor quitado. Como assim?? Não seria correto pedir desculpas e me recompensar com duas ou três corridas gratuitas pelo dano causado?
E assim, passam-me os dias. Além do Fluminense, da Netflix e do Uber, há vários relatos de pequenos desastres que poderiam encher esse texto, mas pouparei meus dois ou três leitores. Vou apenas relatar que sinto uma falta enorme de ir a minha cidade, de descansar na minha casa, de rever Luisa, de conversar com os amigos, de voltar a estudar violão, de ouvir um fado corrido.
Ultimamente minha vida tem sido uma profusão enorme de comprar e não ir. Nessa lista, somam-se Antonio Zambujo e Yamandu, Paulinho da Viola e Mônica Salmaso (cantando Eliseth), todos irremediavelmente perdidos. E também não irei a Porto Alegre amanhã, embora tenha sido convidado.