sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Queime depois de ler


Ainda sob o impacto de Queime depois de ler e de John Malkovich e Frances McDormand em atuações magistrais, de deixar de boca aberta qualquer cinéfilo. Impossível não escrever qualquer coisa. O filme é de dar vontade de ir ao cinema mais vezes só pra ver de novo. Pena que só vá estrear no Brasil em 28 de novembro.
Nunca imaginei que os Irmãos Cohen tivessem tanto público. A fila do Odeon dava esses na Mahatma Gandhi, parecendo procissão. Vi uma fila metade dessas no cinema Icaraí há muitos anos na estréia de Dança com Lobos.

Dança com lobos. Entrei lá pela metade da fila, tive que sentar na frente e torcer o pescoço, mas valeu cada milímetro de esforço da minha cervical.
Tudo parecia combinar. Malkovich e os Cohens era tiro certo e não deu outra. Não importa muito o enredo (brilhante) nem mesmo a presença de George Clooney, Brad Pitt e companhia (ótimos). O mais importante é sair do cinema apatetado de feliz com o que viu. Cinema prá mim é aquilo. Amanhã eu colo o ingresso, que esse também vale um João Gilberto.

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