segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dona Insônia

Dona Insônia veio bater na minha porta essa noite. Um bom teste para segunda-feira. Estava distante de mim há tempos. Briguei com ela a vida toda e só depois de algum tempo de terapia, ela começou a fazer as pazes comigo e se foi. Mas acho que nunca se vai de vez.

Essa noite ela voltou. Um bom teste pra segunda-feira. Costumo dar voltas no mesmo assunto quando durmo mal. E as crises de ausência vêm mais amiúde. De resto, sou o mesmo.

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Em menino, gozava de um espaço infinito na cidade pequena, moldada para meninos brincarem de bola de gude, pique, queimado e de vez em quando, ver um episódio do Nacional Kid. Quando vim prá cá, tive um choque ao perceber que meu espaço se reduzia aos metros quadrados do meu apartamento. Logo aqui, onde o espaço é tão grande e o mar é quase em frente. Hoje é aniversário de Chicó. Criado na lama das ruas, acostumado a andar de bicicleta livremente, fico pensando em quando vier prá cá.

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Ontem testei meu humor naquele Fluminense e Botafogo. O jogo corria e eu fingia ignorá-lo, arrumando livros, comendo chocolate, andando pela casa. Dentro de mim morava o mesmo torcedor desapontado, triste, impotente. O gol de empate no finzinho corroborou tudo isso: vibrei feito criança. Futebol é uma doença da alma e a gravidade pode ser maior ainda quando se torce por um time como o Fluminense. Mais uma filosofia de botequim e eu desisto do blog por hoje!

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