domingo, 5 de outubro de 2008

Quatro dias no Chile



Cheguei chumbregado e torto, mas com vontade de escrever e resumir esses quatro dias. Ia fazer um compêndio de como se ir ao Chile e ser feliz, mas vai um resumo mesmo.
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O Hotel Marriot, como já disse, é um triplo A. Minha percepção não ficou desapontada. Mas quase perdeu ponto nos itens banheiro e comida.
O sanitário é um chalezinho a parte do banheiro e não tem bidê nem chuveirinho.
A comida só deixou a desejar no dia do evento. Uma penosa duríssima e pálida, não deu prá descer não. Para quem quer saber do custo, a diária que ficou por minha conta (fui um dia antes do evento) foi de 170 dólares.
Um dos destaques do Hotel é o café da manhã estilo Club Med. Pode se almoçar no café da manhã.
E uma frutinha chamada tuna, uma mistura de kiwi com goiaba, dos deuses.
.............................................................................Aproveitei a sexta feira para conhecer Santiago. E aí com o tempo espremido escolhi três lugares a partir de uma matéria do Estadão, que depois foram ratificados pelo Professor Schott. Primeiro, fui ao Cerro de San Cristobal, um parque ecológico de onde se pode ver Santiago plena lá de cima. É mais ou menos como olhar o Rio do Corcovado.
Depois fui ao mercado central e experimentei uma iguaria chilena: a centolla. A centolla é uma espécie de lagosta que tem 90% de carne e 10% de osso. Uma maravilha pra se desfrutar com um bom vinho (comi com coca mesmo, evitei beber no Chile).
Não é exagero dizer que o centro de Santiago é igual ao centro de São Paulo. Prédios antigos, lojas espalhadas, mas cadê os velhos sebos do centro de São Paulo???????? Não achei nenhum!
Finalmente, visitei o centro cultural do Palácio da La Moneda. Duas exposições belíssimas, uma delas sobre a civilização árica. Conheci a Sala Violeta Parra e um pouco da hostória dela. A foto, no Café Torres do Centro Cultural. Estarei feliz??
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Para o consumo, não vale a pena ir o Chile. As coisas lá são mais caras do que aqui. SIC, Santiago é a cidade mais cara da América do Sul. SIC, 50% da produção de vinho chileno vem pra cá. Por isso, não comprei vinhos. São extremamente incômodos para carregar e metade deles está aqui. Comprei uns poucos discos, há defeitos na oferta e no preço. Só música chilena ou enlatada dos Estados Unidos. Queria Marta Gomez (Colômbia ) e Simón Diáz (Venezuela), nem sabem quem são.
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O evento foi muito bom. Deu pra tirar das palestras as conclusões de que precisamos a curto prazo, rankear e classificar as nossas UTIs, atualmente sem qualquer avaliação. E que, medidas simples e de baixo custo, tais como elevar a cabeceira da cama, prevenir a trombose venosa profunda e a formação de úlcera de decúbito, ter um corpo clínico especializado com visão generalista e fazer antimicrobiano precocemente funcionam melhor do que a alta tecnologia.
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Ontem no fechamento do evento, nos levaram ao Restaurante Coco Loco, recomendação 2,5 A. O pessoal tomou uma dose do Pisko, cachaça chilena feita a base de uva Por mim, passou bem longe. Mas a salada de centolla de entrada e o filé muito bem apimentado estavam muito bons.

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