domingo, 24 de abril de 2011

Porque hoje é sábado



"Na casa aberta,
É noite de festa
Dançam Geraldo, Helena, Flor.
Na beira do rio, escuto Ramiro.
Dona Mercês toca tambor."

Flávio Henrique e Chico Amaral.


No sábado, como tem sido sempre que vou a Miracema, a Academia do Choro voltou a se reunir na minha casa. Dessa vez, foi absolutamente ímpar. Voltou Marila, Marcione veio, o grupo estava quase completo, e estávamos todos muito bem sintonizados e felizes. Mais que todos, reinava Francisco ali no canto da mesa parecendo não acreditar ser possível uma celebração dessas nesse fim de Mundo. De onde veio esse sete cordas iluminado e aquela voz ali cantando Claudionor e Pedro Caetano (Engomadinho) divinamente? Onde mais podem existir esses enleios?
Na minha vida vazia, esses sábados têm sido um sopro de esperança e credulidade, por mais esquisita que seja essa palavra.
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Pois bem, já no domingo, tive que assistir o Flamengo vencer nos pênaltis a semi-final da Taça Rio. Difícil de aguentar! Está claro pra mim que o Fluminense não tem comando. Quase elogiei o técnico Moreira no último texto, mas concluí que foi muito bom não ter queimado minha língua. O técnico parecia não saber o que fazer à beira do gramado. Demorou demais para substituir, quando substituiu fez errado, enfim, percebia-se nitidamente que o time estava perdido e não tinha quem arrumasse. Do outro lado, Luxemburgo, que não é nem um bobo, conseguiu arrumar a casa do Flamengo no segundo tempo.
Águas passadas, acho que a diretoria do Fluminense tem que explicar direitinho à sua torcida, essa saída do Emerson. Ainda não me convenceu essa história de que cantou hino, etc. Pra mim, é mais uma trapalhada dessa tal facção política.

Um comentário:

Anônimo disse...

a voz de gato no cio era a melhor nda noite

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...