segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Há no meu coração uma flor em botão que abrirás se quiseres

Comecei esse blog no final de 2007. Nunca houve pretensão alguma, convivo bem com a mediocridade, apenas a ideia de escrever o que vomito. E compartilhar um pouco desse meu estranho gosto por música e poesia.
Explico melhor: escrevo pra mim. Gosto de escrever pra mim desde menino. Muitas vezes, surpreendo-me lendo meus textos antigos.
Só não gosto quando obrigo-me a escrever sobre qualquer coisa que tenha acontecido na minha vida que de fato mereça um texto. Meus piores textos são as homenagens. É quando eu mais caio na armadilha do lugar comum, do clichê.
Mas agora que o Lucas veio, senti necessidade de escrever alguma coisa que marcasse a vinda dele. Na sequência estúpida da morte dos meus pais no início de maio do ano passado, o Lucas foi concebido. Uma coincidência feliz que viesse alguém quando outro estivesse partindo. Nada vindo de Deus ou do diabo, apenas uma coincidência feliz. Veio sem qualquer planejamento, veio a reboque de uma paixão avassaladora, veio porque tudo clamava sua vinda, veio porque era preciso vir.
E eu que já tinha pelo menos três motivos para continuar vivo e atento, agora tenho o Lucas também.

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