segunda-feira, 31 de março de 2008

Banbino

Na fria noite
A luz da vela
É o Sol da Taberna

Na FLIP de 2005, encontrei José Miguel Wisnick.

Só encontrei. Pra ser sincero quis falar com ele, mas faltou coragem, Leticia não deixou ou outra coisa qualquer. As meninas dele fizeram oficina de haicai com Alice Ruiz e participei com elas. Uma experiência interessante, mas pouco proveitosa, não me tormei um haicaista, nem mesmo consigo gostar muito dos haicais que li. Bom, fiz esse aí de cima com Letícia. Mas gosto muito da Alice, principalmente suas parcerias com Itamar Assumpção, o unico gênio surgido na música brasileira nos últimos muitos anos.

Mas voltando ao Wisnick, o que eu queria era saber porque ele botou letra no Banbino, Ernesto Nazareth ? Catulo já tinha feito. E a letra de Catulo é belíssima, delicada, caiu como luva no disco do Antônio Adolfo, com José Luis Mazziotti, um outro cara que tem uma voz maravilhosa e poucos conhecem. Não entendi. A letra de José Miguel é apenas razoável, meio que talhada para Elza Soares.

Admiro muito as coisas que Wisnick criou. As quatro estações de Wisnick são um achado. Mas letrar o Banbino não foi lá das suas melhores criações. Catulo fez melhor.

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