segunda-feira, 28 de abril de 2008

Manoel de Barros

Ocupo muito de mim com meu desconhecer.
Sou um sujeito letrado em dicionários.
Não tenho que 100 palavras.
Pelo menos uma vez por dia me vou no morais ou no viterbo.
A fim de consertar a minha ignorância, mas só acrescenta.
Despesas para minha erudição tiro nos almanaques:
- ser ou não ser, eis a questão.
Ou na porta dos cemitérios:
- lembra que és pó e que ao pó tu voltarás.
Ou no verso das folhinhas:
- conhece-te a ti mesmo.
Ou na boca do povinho:
- coisa que não acaba no mundo é gente besta e pau seco.
EtcEtcEtc.

Maior que o infinito é a encomenda.

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