domingo, 8 de fevereiro de 2009

Alone again

Depois de três semanas quase o tempo todo com meus filhos, retorno à solidão do pardieiro no Ingá e aos indefectíveis biscoito wafer de limão. Já ia me acostumando a determinadas regalias, como as ótimas conversas a dois ou em conjunto, revisão de filmes clássicos da minha vida, jantar de vez em quando. Pequenas coisas que mudam a sua rotina, mas que devem ter um peso importante, pois deixam essa saudade doída enquanto escrevo. Uma saudade que se instaura logo depois da partida e toma conta do todo. Lembrar dos detalhes dos nossos entendimentos, do gosto que as meninas têm tomado pelas canções do mesmo jeito que me encantam desde sempre, da polenta da Diô, e por aí vai.
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Não telefonei pra nenhum deles no meu retorno. Acho telefone uma merda! Não tenho outro termo para definir essa conversa que só serve se for necessária.
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O calor de Niterói está de morte. Não há ar condicionado que dê jeito nessas paredes. Perco tempo vendo mais um empate do Fluminense. Estou à cata dos maestros do café na rede. Achei alguns. Poucas músicas têm me deixado tão embasbacado quanto o tango.
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No intervalo das conversas, vi Um crime Americano, Elen "Juno" Page em todas. Dez como reconstituição, Zero como entretenimento.
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Alone again está aí no play. Aproveite para ouvir a versão enxuta do Tok Tok Tok.

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