domingo, 8 de fevereiro de 2009

A fila dos que têm plano

É vexatória a situação das emergências na cidade do Rio de Janeiro. O sujeito pode levar 3 horas para ser atendido numa emergência. E não, não estamos falando de saúde pública. Estamos falando de atendimentos muito bem pagos pelas operadoras. Pelo menos, pela minha operadora, que sofre ainda da discriminação de não ter hospital próprio, tendo que utilizar da rede cada vez mais apertada e verticalizada. Sofremos essa angústia no nosso dia a dia da empresa. Mas hoje, o jornal O Globo estampou na capa a manchete do dia: "Planos de saúde lotam as emergências do Rio". Na página 14, uma manchete não menos tenebrosa que a da capa: "A fila dos que têm plano". A matéria dá conta das filas e filas de espera, principalmente nas emergências da zona sul, onde a situação é ainda mais crítica, mas não aponta soluções. Enquanto isso, o bem maior das operadoras e dos prestadores de serviços, que são os clientes, continuam na fila de espera.
........................................................................................................
Por falar em vexatória, o Globo também dedica duas páginas à decadênciado ensino médico nesse país. Dá medo só de ler.
.......................................................................................................
O terceiro vexame do Globo de hoje é a situação do Fluminense no Campeonato Carioca. Em sexto lugar, atrás do Vasco e dos modestíssimos Americano, Madureira e Tigres, o time vai afundando no campeonato.
.......................................................................................................
Ontem fomos (eu, Laura e Luisa) à Fazenda Santa Rita assistir o regional do Moreira. É o povo que toca comigo em Odete Lima, comandado pelo bandolim do Moreira. Estão muito amadurecidos e dedicaram-nos um belo Chorando Baixinho. Há muito tempo que não volto pra casa à uma da manhã, satisfeito da vida!

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...