sábado, 7 de fevereiro de 2009

Jornal de hoje

Três coisas chamaram-me a atenção no segundo caderno do Globo desse sábado e divido com minhas amáveis leitoras:
1) A morte do crítico de cinema Moniz Vianna resenhada por outro crítico, Ely Azeredo, é prá ser lida e relida. E aprendida. Moniz morreu aos 84 no sábado passado, mas já havia deixado a crítica cinematográfica há 35 anos. Era estudante de medicina e tinha 21 anos quando começou seu trabalho no jornal Correio, um dos mais importantes da década de 40. Revolucionou cinema e crítica, deu vez às produções independentes no pós guerra que não tinham espaço no cinema, foi um dos responsáveis pela criação da Embrafilme. Recusou-se a reconhecer o cinema novo, mas hoje tem seu papel reconhecido e exaltado por Jabor e Diegues. Linda crônica, fiquei com saudade do cara sem nunca tê-lo conhecido.
2) Paradoxalmente, Patrícia Kogut, colunista de fofocas do segundo caderno, exerce sua função crítica dando nota zero para True Blood. Sinceramente, Patrícia, você deveria se restringir ao seu ritual fofoqueiro, que em nada contribui, mas também não atrapalha. True blood tem bom roteiro, ótima história e Ana Paquin está deliciosa, além de fazer um ótimo trabalho.
3) Finalmente, há de se ressaltar o espaço que Joaquim Ferreira dos Santos dá a Henrique Cazes, dedicando-lhe quase uma página de seu Gente Boa ao disco de Jota Canalha, personagem criado por Henrique para homenagear o malandro de botequm e já comentado aqui. Não é toda hora que um cavaquinho tem tanto espaço num jornal!

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