sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Muito que andar por aí


Que pode mais querer um sujeito que tem duas filhas como as que eu tenho? Quem pode se queixar, quem pode se aborrecer com essas duas? O que mais pode se adequar ao conceito de felicidade se não estar com elas, viver por elas?
Laura vive me dando lições de humildade, de perseverança, nunca pede mais do que o mínimo que eu possa lhe dar. Nossos valores sempre foram guiados pela confiabilidade e pelo respeito que temos um pelo outro.
Luisa nada pede. É feliz assim como é, raramente reclama. De vez em quando, faz birra com qualquer coisa, mas é mansa, tudo passa tão rápido como começou.
Elas são meu patuá, minha crença de que tudo pode dar certo, a canção que eu ouço no carro, meu trabalho, minha vontade de continuar vivo.
E de sair por aí e nem me importar se são 500 ou 900 kilômetros, se a cama é curta, se o ar não gela direito. E de dormir muito bem em qualquer pouso. E de passar o dia na areia da praia tomando Sol, coisas que são a antítese do eu sozinho.
Laura e Luisa vivem se excedendo no mais íntimo dos meus orgulhos.

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