segunda-feira, 23 de março de 2009

MIlágrimas



Já falei aqui da minha admiração explícita por Itamar Assumpção e Alice Ruiz, com quem fiz uma Oficina de Haicai na FLIP de 2005. Está no meu currículo! Laura ficou contaminada pela música de Itamar desde que fomos ver Milágrimas, do Ivaldo Bertazzo. E hoje me ligou especialmente para falar dessa versão das Orquídeas que está no You Tube. Ótima para começar uma segunda-feira, que começou confusa.

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Perdi as estribeiras logo cedo. Fui forçado a ligar para o SAC da editora abril. Mais uma renovação automática. Pior, já havia renegociado e eles confirmaram a proposta outra vez. Meia hora de falácia e tudo esclarecido. Será?

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Ao lado do sebo do Cláudio tem uma Zona chique aqui do Centro. Sou do tempo em que Casa de Massagens chamava Zona. Do outro lado do sebo, fica o estacionamento da Zona. Pela qualidade dos carrões que estacionam ali, dá pra perceber que o movimento é bom. Os mendigos fazem suas necessidades fisiológicas no estacionamento de noite. Portanto, não raro quando passo ali cedo pra um café com o pessoal do sebo (quase todo dia), há um cheiro de merda reinante. Hoje não foi diferente.

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Nunca entrei na Zona, mas conheço o leão de chácara, o faxineiro, o manobreiro do estacionamento. Estão sempre no café da manhã do Cláudio. às vezes um me pede um conselho médico, um tratamento pra gripe, uma receita de anti-hipertensivo. O cenário lembra o Rancho da Goiabada do Aldir e do Bosco. Todos ali espantando a tristeza, com ou sem birita e sonhando com bife a cavalo e batata frita. Ali sou só mais um. Gosto disso.

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Terminei o dia numa reunião na Agência Nacional de Saúde. Voltei andando da Glória até a Praça XV. Passei no Beringela, no Marquês do Herval. Nada que preste!

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