quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Em Belém, alone (again!)

Mal abriu a porta automática do aeroporto de Belém e já deu pra sentir a baforada quente (ontem, o Professor já havia me alertado do clima). Comecei conhecendo a cidade pelo calor insuportável. Chegamos ao Hotel Crowne Plaza (1A-dá pro gasto) e tive algumas dificuldades para estabelecer conexão com o resto do Mundo.
Almoçamos aqui mesmo no Hotel e já provei do tal do Filhote, um peixe típico da região. Lembra os peixes brancos de água doce.
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Cada vez mais distante do pardieiro de Niterói ou da Miracema dos meus filhos, estou só e travado. Os amigos arriscam um bate papo, mas minha conversa é pouco produtiva. Monossilábica. Não sei se quero estar aqui, acho um tanto inútil estar em algum lugar em que se possa produzir pouco. Mesmo estando aqui a trabalho, gosto de estar nos lugares em que o trabalho rende. Pelo menos tanto quanto na minha sala perto dos meus companheiros. E é só o primeiro dia. espero que os outros melhorem. É triste ter que pedir aos dias que passem! Nem ousei mexer com a Cerpa pra não piorar mais ainda. Fiquei na coca zero, enquanto meus amigos se afogavam na cerveja do lugar.
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Comecei ontem a comprar as reedições dos álbuns dos Beatles. Comprei todos que o Cláudio arrumou. Já achava a primeira masterização muito boa, essa deve ser irrepreensível. A julgar pelo trabalho que tiveram para reproduzir os originais das capas antigas, só posso esperar o melhor.
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Os Beatles são bons de ouvir de quaquer jeito. Melhor bem acompanhado. Infelizmente,não é esse o caso. Retorno a qualquer hora com notícias de Belém.

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