sábado, 10 de outubro de 2009

Meu pé de jaboticaba



Hoje de manhã encontrei o menino que eu fui. Na Rua Direita, a principal da cidade, passou um velho com seu carrinho de mão lotado de jaboticabas. Jaboticaba foi a fruta da minha infância e até hoje gosto muito.. A prática da venda de jaboticaba em carrinho de mão é antiga na cidade. Comprei dois litros. Muito pouco pro menino que subia em árvores e ficava uma tarde inteira chupando. Perto da exposição agro-pecuária, tinha uma chácara que meu tio arrendou pra plantar cana. Logo na chegada, cinco pés de jaboticabas consecutivos davam boas vindas. Quando era época, aquilo ficava tudo pretinho.
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Hoje não subo mais em árvores. Tudo mudou e os valores intangíveis foram sendo extorquidos de mim como um enterro qualquer. Não há remédio que faça voltar o frescor dos tempos idos.
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Tive minha primeira aula de cavaquinho com Jadim. Aprendi duas posições e a batida. Diferente do violão, o cavaco é um instrumento de ritmo e é uma pena que eu tenha aproveitado tão mal minhas aulas de pandeiro. Mais do que a aula, uma boa conversa de amigos, solidários nas suas tristezas.
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Mas hoje não foi exatamente um dia triste. Fiquei um pouco desnorteado de manhã, mas aprumei. O dia terminou com uma vitória do Fluminense e uma lamparina acesa no breu que se tornou a campanha do time.

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