sábado, 19 de dezembro de 2009

Cúmplices

Jadim, um abraço, que já são milhares de anos de consideração e estima se contarmos nos dedos as contas dos nossos abraços.
Renatinha, um abraço, desses que explicam tudo, que nada mais precisa ser dito, pois o contato dos corpos já explicou que há uma fortaleza incorruptível de afeto, amizade e respeito entre nós dois.
Laura, um abraço, muitas vezes mais de amigo do que de pai, um abraço de quem já chorou junto e viu na lágrima, a força necessária para se manter unido e abraçado.
Ronaldo, um abraço, pelo reencontro depois de muitos anos, como se fosse ontem, intacto, renascido.
Nelinha, um abraço, sofrido, chorado, partido, mas também um abraço de reencontro, de podermos compartilhar novamente dos nossos ritos de afeto.
Sandra Carreirinha, um abraço, um conhecimento de olhos e abraços que vai crescendo a cada novo abraço.
Eugênio, um abraço, meu irmão, pela superação, pela manutenção da dignidade e por nos tornarmos mais irmãos ainda nesse último ano.
Paulo Schott, um abraço, que a vida ainda nos dê muitos abraços.
Luisa, um abraço e parte de mim, que vai com ele.
Gilson, um abraço de uma parceria e um companheirismo que já valem mais que um abraço.
Longarino, um abraço, um camarão na moranga e muitos anos de abraços.
Chicó, um abraço tricolor, colorido de sofrimento e raça.
Tia Cicida, um abraço e obrigado por tudo, especialmente por me entender e me abraçar.
A todos que esqueci nesse texto, mas continuo amando, um abraço, porque abraçar tem sido um conforto, uma compreensão, uma superação e um refúgio.

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