domingo, 18 de abril de 2010

O palhaço do circo sem futuro



O título desse texto, uma canção do Cordel, em nada remete ao próprio texto. É apenas um bom título e passei por ele essa semana, mas não vou escrever sobre o assunto. Fica aí como lembrança morta.
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Um café no Arlequim deu início ao fim de semana na sexta. Dali fomos, eu e Laura, ao CCBB assistir Acorda Zé. A peça é baseada nos contos de cordel e no uso da linguagem da máscara. Há qualquer coisa de Ariano aqui, Câmara Cascudo ali, tudo muito bem apanhado, brasileiro e obrigatório pra quem gosta desses Brasis. O grupo que apresenta é daqui da Lapa e chama-se Moitará. E tem uma deslumbrante Caetana: Mariana Baltar.
Lembrei me de que fui a Campo Grande e esqueci que Manoel de Barros mora lá. É o que dá ficar procurando onça e tucano. Deveria ter procurado, isso sim, pelo esticador de horizontes e pelo alicate cremoso. Quem sabe um dia eu volto e me planto na casa do poeta, aguardando um autógrafo?
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No sábado, a internet voltou a pipocar na minha casa. Esses picos de ausência são fenômenos difíceis de compreender. Estava contando pra Laura: em menino, consertava toca-discos, fita cassete e antena de TV com relativa facilidade. E o que não consertava, tinha sempre um diagnóstico, tipo queimou um fusível ou quebrou a agulha e aí trocava-se um ou outro e estava resolvido. Hoje em dia, essas quedas de rede, você nunca sabe porque acontecem. Chama um técnico, ele fica duas horas na sua casa tentando consertar, acaba desistindo, levando o roteador e no dia seguinte, trás a internet de volta. Ninguém sabe o que ocorreu de fato. Acho que nem o técnico.
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Assisti (em três partes porque sempre dormia) ao filme 2012. Categoria médio. A cena que mais gostei foi quando John Cusack e Amanda Peet (os mocinhos) estão discutindo no carro a separação, ela pergunta se ele mudou desde que se separaram e ele responde apenas que passou a comer mais cereais.
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Do festival MUITOS FILMES GUARDADOS NA GAVETA QUE EU QUERO VER COM VOCÊ, assistimos Quase famosos. Foi uma ótima sessão de sábado.
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No domingo, fomos ver As melhores coisas do Mundo, novo filme dirigido por Laiz Bodansky. O filme trata temas complicados para adolescentes, tais como homossexualismo, suicídio, sexo, relação professor-aluno, e tenta dar um tratamento juvenil . A abordagem, porém me pareceu muito superficial.

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