
Pois bem, no final do segundo tempo desse domingo sem futebol, arrisquei e chamei Laura pruma sessão de cinema em casa.
Sempre procuramos respeitar o silêncio um do outro, cada um no seu quarto cuidando do seu ócio, geralmente fico com medo de atrapalhar. Arrisquei.
E veio esse Julie e Julia, delicado, cheio de referências afetuosas e de enternecer qualquer domingo frio. O filme conta a história de duas mulheres apaixonadas pela cozinha, Meryl Streep sublime como sempre e um pitéuzinho chamado Amy Adams.
Ao final da sessão, já não éramos mais os solitários da Nilo Peçanha. Éramos pai e filha e o resto do Mundo. O que mais importa nesse final de domingo?
Estar aqui com minha filha e poder dividir um filme no domingo com ela é uma dádiva, uma graça, um maravilhoso sinal de paz interior.
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Uma das poucas e boas lembranças que tenho do menino que fui foram as sessões de cinema do Cine XV com meu pai. De vez em quando, isso volta. Como hoje.
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