sábado, 1 de maio de 2010

Sempre tem gente pra chamar de nós


Cada vez que Luiz Tatit lança um disco, há um ritual lá em casa, semelhante ao tratamento dado aos grandes blockbusters pelas megastores. Leio tudo que aparece nos jornais, comento com Laura, procuro as pré-vendas na rede.
Essa semana chegou Sem destino. Um belo disco, tão bom quanto qualquer outro do Tatit. Dessa vez, a FNAC foi rápida, o disco chegou no dia seguinte à encomenda. Mal abri o envelope, já fui mostrar pra Laura. Acostumei minhas meninas a ouvir as canções do Tatit e do Rumo desde que eram muito crianças e hoje elas gostam tanto quanto eu.
Tatit é a melhor definição para palavra encantada. Suas canções discursivas, comovem pela simplicidade, pela delicadeza, pelo tom informal com que chegam aos nossos ouvidos. Esse não foi diferente. O cd já é ouvido à exaustão no Ipod (na barca, no avião, no táxi), no carro, em qualquer lugar onde vou.
Tatit brinca com Nazareth e Capiba em Relembrando Nazareth, do mesmo jeito que Aldir e Bosco fizeram em Ademilde no choro, utilizando-se dos nomes das canções para compor a música.
Adorei a canção tema e Porque nós e A volta do sabiá são dessas que dão pega rápido e já voltei muitas vezes a elas.
As participações de sempre e sempre muito bem vindas, como Ná e Fábio Tagliaferri.
Ainda há muito que se comentar desse novo Luiz Tatit, mas o tempo tem mostrado que desde que ouvi pela primeira vez, Banzo, do disco Rumo ao vivo, as canções de Tatit têm se renovado de uma forma muito mágica, a cada audição

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