terça-feira, 8 de junho de 2010

O leite derramado sobre a natureza morta

Ontem 21:30 no frio niteroiense, Laura veio ao meu quarto, pegou um par de meias e cobriu meus pés gelados. Foi a melhor coisa que me aconteceu essa semana.
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O Ipod não para de tocar os duos Eugene Friesen e Tim Ray e Walter Silva e Yamandu Costa. Nem deu pra escolher uma, são tantas muito bem tocadas, que fica difícil.
E também resolvi dar mais uma chance pro disco do Otto, Certa manhã acordei de sonhos intranquilos. Acho que é o título que me comove. Essa canção O leite, com participação da voz esganiçada de Céu é das melhores do disco.
A voz de Céu é algo que devia ser estudado. Quando Beto Guedes surgiu em 1977 com o estupendo A página do relâmpago elétrico, a percepção era parecida. Chamavam a voz de taquara rachada. Céu também tem uma voz difícil, você tem que se adaptar a ela.
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Soube pelo Tárik e pelo próprio Arthur, que estão chegando discos novos de Regina Machado e Celso Sim (com Arthur Nestróvski). Regina é uma cantora excepcional. Tem uma versão de Estate que compete com a do Amoroso. Um terceiro disco é muito bem vindo. Já Sim parece que gravou a versão de Arthur para a Serenata de Schubert apresentada há pouco tempo no programa de Chico Saraiva. Quem ouviu, ganhou o dia.

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