terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Carrickfergus

O Rio amanheceu molhado e, não sei se por assim ter sido ou talvez porque Laura tenha voltado, acordei de um sonho bom, como há muito não me acontecia.
Meu coração tem botequins imundos, mas os pés nem tanto. Caminhar pelo velho Centro chuvoso mijado de esgoto e sujeira não é nada agradável.
Na Baía de Guanabara, Van Morrison cantava Carrickfergus pra mim e eu pensava no quanto é satisfatório que eu ainda não tenha conhecido muita coisa, como essa velha canção irlandesa. É reconfortante saber que ainda há muito que ver por aí, que nem todos os discos foram ouvidos, nem todos os livros foram lidos.
Enquanto não vem a trilha de Boardwalk Empire, com a versão definitiva de Loudon Wainwright III para Carrickfergus, vou ouvindo algumas interpretações interessantes na rede. A que mais gostei até agora foi a de Van Morrison, talvez porque se aproxime mais da de Loudon.
Chego na empresa e dou falta de Renatinha o dia inteiro. Tirou férias. Como assim? Pessoas como Renatinha não tiram férias, sob pena de causar um descompasso muito grande para o bom andamento da operação.

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