terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Canções e filmes de amor e sangue fresco


"Eu quero apenas", a canção de Roberto e Erasmo que tocou domingos afinco na vitrola do meu pai em Miracema, deve ser a mais ingênua e clichê da dupla, que nunca primou por fugir do lugar comum. No entanto, onde quer que eu esteja, a introdução da música vai sempre encher meu velho coração de boas lembranças. Sei que com o tempo, se pode contar os amigos nos dedos da mão e olhe lá (feliz de quem chegou aí).
Acabei cultivando um gosto esquisito por canções e fimes trash. Não sou só eu. Recentemente tivemos o exemplo da música de Marcelo Jeneci influenciada pelas canções da jovem guarda e Tarantino nunca negou que se inspirou em filmes de ação e violência para compor suas obras.
O primeiro filme em fita de video que vi foi Comandos para matar com Arnold Schwarzenegger. Meu pai tinha comprado um video Panasonic G9 (o top da época) e chamei o Nogueira pra fazer uma sessão lá em casa. Devo ter vistos umas cinco vezes, contando anos depois, a cópia em DVD, que vi com minhas filhas. O filme é horroroso, mas eu gosto assim mesmo.
Foi com esse espírito que resolvi assistir Os mercenários, o novo de Stallone e companhia. Infelizmente, nem todas as minhas lembranças trash salvaram o filme do fiasco total. Recomendação fuja.
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Vi também O turista, com Johnny Depp e Angelina Jolie. Afora a simpatia da dupla, o filme é absolutamente previsível e chato.
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Por outro lado, tem mais um Cohen no pedaço. Bravura indômita está estreando no cinema essa semana e sai como o primeiro candidato a filme do ano. E Jeff Bridges faz finalmente jus ao Oscar que tomou de Colin Firth ano passado.

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