sábado, 19 de março de 2011

Cartas de amor para Julieta

Impossível resistir ao charme de Vanessa Redgrave e Franco Nero em Cartas para Julieta, filme docinho que deixei pra ver com Didi e funciona muito bem no quesito "é sábado a tarde, vamos ver um filme docinho, meu amorzinho". Chocolates e esse silêncio miracemense.
Também assisti ao simpático e, menos doce, Away we go, aqui terrivelmente alcunhado de Por uma vida melhor, do diretor Sam Mendes. Passa longe de Beleza americana ou Foi apenas um sonho, mas tem seus encantos.
Fato é que... deu vontade de escrever (!!!), coisa que não tem acontecido ultimamente, ando atravessando um período manoel-de-barros de árvore.
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Dia desses liguei para Clai Coelho do Nascimento. Clai é uma amiga dos anos 80, que morava em Paraíso do Tobias, próximo à Odete Lima, onde habitei dos 17 aos 21. Muitos anos depois, revi Clai no Hospital do Andaraí no internato e depois nunca mais. Tomei coragem e perguntei ao Rê, cabelereiro das meninas e ele me passou o telefone. Liguei. É a mesma Clai de sempre, é possível reconhecer pela voz: solícita, de bem com a vida, e trabalha perto de mim. Armamos um café, mas acabei desistindo. Pouco importa, velhos amigos nunca deixam de ser amigos. Clai tem seu espaço num dos meus ventrículos, provavelmente o esquerdo.
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Foi assim também que reencontrei Renatinha 30 anos depois e parece que tinha sido ontem. Mas essa não deixei que me escapasse. Trouxe para minha sala.
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Não sei não, mas esse reencontro de Franco e Vanessa me deixou comovido como o diabo.

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