quarta-feira, 23 de março de 2011

Joel Santana

Em 25 de junho de 1995, Miracema tinha duas antenas parabólicas: a minha e a do Clube XV. A minha era uma antena Santa Rita de 3 metros de diâmetro, um trombolho dificílimo de sustentar. Não me lembro se era globosat ou o que, fato é que o jogo passou lá em casa. Reuni os amigos. Devia ter uns 20 flamenguistas (franco favorito) e eu. Bom, tinha uma que era meio botafoguense meio tricolor e nesse dia torceu ardorosamente pelo Fluminense. O jogo ia pelo fim e pelos dois a dois e parecia encerrar assim a temporada carioca para o Fluminense, quando Ailton mandou uma bala que foi escorada pela barriga de Renato Gaúcho e entrou. Aquilo foi uma saraivada de Flamenguista emudecendo e saindo da sala e eu pulava feito um cabrito bêbado comemorando. O técnico do Fluminense era Joel Santana.
O mesmo Joel Santana que a "facção" que apoiou a eleição de Peter Siemsen tenta repudiar. Como assim? Em primeiro lugar, facção já é um termo meio esquisito. Leio facção e já começo a entender a saída mal explicada de Muricy, a humilhação que passamos para conseguir um novo técnico tentando nomes consagrados, porém empregados, até chegar ao desconhecido Gilson Kleina. Joel Santana não começou no futebol ontem e tem o benefício de conhecer o time. Por tudo que fez, merecia a oportunidade de tentar arrumar a casa, que, convenhamos, anda mal demais.
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Um clássico do cinemão está em cartaz. Chama-se 72 hs e tem ação e Russel Crowne pra sair do cinema querendo aprender artes marciais. Um outro pretenso cinemão, ma non troppo, é Desconhecido, com o ótimo Liam Neeson e o pitéu January Jones (de Mad Men). Também vi e achei muito ruim o claustrofóbico filme Enterrado vivo. Fuja!

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