quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ilusão a toa

Vi Fluminense e Cruzeiro no sábado e fiquei satisfeito com o que vi. A dor estava branda e deu pra ver e vibrar. Com apenas um jogo, o técnico Leomir já deu uma nova perspectiva. Bem armado em campo, o time poderia até ter perdido que não faria feio. Como vinha fazendo desde que Muricy peneirou.
No domingo, torci pelo Flamengo no primeiro tempo. É que uma parte da carreira de Petkovic pertenceu e deu muitas alegrias ao Fluminense. No segundo, acabei torcendo também. A torcida do Flamengo me ganhou com a sonora vaia que mandou para a entrada de Emersom. No final, o empate foi ótimo para nós. Mas durante o jogo, fui um flamenguista extemporâneo.
Além de Tirza, assisti ao suspense The killer inside me. Filmes densos não deveriam ser recomendados para uma semana de pedra. Mas quanto mais procurava uma coisa mais leve, mais encontrava pedra.
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Botei outra vez no shufflle, a combinação inusitada da simplicidade de Dona Inah com a sofisticação de Eduardo Gudin. Não me lembro de ter ouvido uma harmonia tão perfeita nesses últimos tempos.
Tenho ouvido os fadistas Ricardo Ribeiro e Joana Amendoeira. Fados me acalmam. Na viagem dolorida. só Ana Bacalhau com seu Fado Notário me fazia relaxar.
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Explorar repertórios pouco óbvios de compositores consagrados pode ser uma faca de dois gumes. Tenho ouvido O samba carioca de Wilson Batista e Alaide Costa canta Johnny Alf com uma certa desconfiança. Ambos caem nessa premissa.
Há alguns acertos no disco de Wilson, como Nina Becker fazendo dupla com Wilson das Neves, Cristina Buarque e Rosa Passos, mas nenhuma música é tão interessante quanto à marcha Nelson Cavaquinho, defendida por Teresa Cristina. Será que Wilson imaginava o tamanho do gênio que estava homenageando?
Quanto à Alaíde, dê a ela um piano e ela faz qualquer canção virar obra prima. Sou apaixonado pela voz da cantora; Mas, -não sei-, o disco de Alf tem uns arranjos meio arrastados, muito lentos, o repertório é bem desconhecido. Queria que Alaíde gravasse Ilusão a toa.

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