quinta-feira, 21 de julho de 2011

Uma frase na parede

"A humanidade é uma grande esperança perdida. Cada homem está trancado dentro de si mesmo e sua alma é semelhante a um poço onde só o sofrimento vive e se agita. Solidão, loucura e marginalidade são os destinos das criaturas que se corrompem no dinheiro e no desejo - carcereiros da alma. Não há liberdade fora da morte. A vida é violência e ritual antropofágico. Os únicos companheiros do indivíduo são o medo e a solidão. E, para eles, não há remédio, consequentemente, não há cura."
O trecho, retirado de um texto escrito por Bárbara Paz para a Revista de Domingo do Globo, é de Tennessee Willians e estampa as paredes da casa da moça.Escolha perigosa para uma parede, especialmente para uma moça prendada como Bárbara. De qualquer forma, achei interessante para dividir. Se alguém quiser aproveitar para sua parede, não pense duas vezes.
Para minha parede, tento estampar a frase da fronha que a empresa me deu de presente: Perdoar é viver. Mais difícil que a de Bárbara.
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Estive hoje no DETRAN para primeira etapa da renovação da minha carteira. Tudo muito rápido e pré agendado. A próxima é a mais delicada: exame de vista. Da última fui reprovado três vezes. Posso ser um Magoo, mas dirijo muito bem.
Na volta, passei no Arlequim e encontrei o novo do Água de Moringa, Obrigado, Joel. Já está no Itreco. Promete. Marcílio Lopes é um legítimo herdeiro de Joel. Desses novos, forma com Danilo Brito o par de bandolins que mais me emociona atualmente.
O calor está voltando de mansinho ao Rio. Daqui a pouco toma conta.

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