quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Body and soul

"Criada por Terence Winter, a séria Boardwalk Empire extrai da realidade americana dos anos 20, um comentário atualíssimo nesses tempos de ditadura do politicamente correto: não há atalho mais rápido para a dissolução moral que a imposição de regras de comportamento em nome de um suposto "bem comum"."
Da crítica da Veja.
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Francisco Bosco, no Globo de hoje, discorre sobre as dificuldades de ser jurado de concurso literário. Foi minha leitura na Baía.
Segundo Bosco, a primeira parte trata de separar o joio do trigo: escolher, por exemplo, entre 180 textos, o que é bom e ruim. É um filtro mais fácil. A pior parte é separar o joio do joio, quando todos os filtrados apresentam o tripé 1 - bom domínio do idioma; 2 - conhecimento da questão explorada; e 3 - capacidade argumentativa. Os valores passam a ser intangíveis e se concentram mais na inventividade e na habilidade do escritor.
Costumo ser pego de surpresa com determinadas críticas que conseguem alinhavar em uma única frase, todo o significado de um cenário inteiro. A última que me pegou foi essa aí em cima da Veja. É, como diria Itamar Assumpção, por que é que eu não pensei nisso antes (?), pois se trata de resumir a série e ao mesmo tempo, traçar um paralelo entre aqueles tempos e esses com uma objetividade admirável.
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Aznavour e Benett envelheceram mas mantiveram seu charme nas canções, na boa escolha dos repertórios e nos arranjos. A diferença é que Charles Aznavour ainda compõe e investe principalmente em repertório inédito, e não desagrada em nenhum dos dois. Já Tony Bennet gravou mais um indefectível Duets, que vale pela bela participação de Amy Winehouse em Body and soul.

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