sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Por 800, leva o meu

Discos do Deolinda costumam grudar, já tinha acontecido assim com Dois selos e um carimbo e agora devagar com Mundo pequenino. É uma espécie de fado novo, menos Amália, mais Ana Bacalhau. Hoje fiquei na sala ouvindo muitas vezes cada canção, devo ter irritado os vizinhos. Não adianta, gruda no ouvido.
Há tempos não viajo mais de barca. Agora arranjei um novo transporte para ouvir música: os aviões da Gol (música e amendoim!). Vim de Brasília hoje exaurido depois de muitos atrasos (e olha que eu estava de TAM!), mas não deixei de botar o Itreco nos ouvidos. Ele mandou Nina Wirti, Moacyr Luz, Milton Nascimento (estou reouvindo o disco com o Belmondo, outra maravilha para ouvidos), e, naturalmente, Deolinda. É uma onda: você vai ouvindo a música seguinte depois de tanto ter escutado a anterior e a seguinte acaba grudando e logo se passa para a seguinte.
Leio na Veja Rio que Soledad Villamil está no CCBB nesse fim de semana por dez pratas. O desligado aqui se perdeu da programação do CCBB e agora certamente não vai encontrar mais ingressos. Ainda que encontrasse, esse não é lá um fim de semana para ir a shows. Vou deixar pra Buenos Aires.
Na revista de domingo d'Globo, leio sobre a procura pelo livro Roberto Carlos em detalhes, que nos sebos pode chegar a 800. O meu está no plástico ainda, foi comprado na época em que estava liberada a venda. Por 800, leva.

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...