terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Abre a folha do livro que eu lhe dou para guardar

Enciclopédias eram comuns lá em casa nos anos 70. Primeiro os Tesouros da Juventude, depois a Barsa. Fui um leitor voraz dos Tesouros. Acho que meu gosto pelos livros começou ali. Lia e relia, principalmente as Fábulas de Esopo. Quando soube que saiu uma edição  caprichada da Cosac, traduzida direto do grego por Maria Celeste Consolin Dezotte, fui correndo à Livraria da Cultura. Estou relendo cada dia uma. Claro que não tem o impacto que teve para o menino, mas não deixa de ser um luxo!

Outro luxo é Serenata, o disco de estreia do veterano Ze Luis, do Cabo Verde. Desde que saiu uma resenha no Globo há alguns meses, corro atrás dele. Tive que comprar o disco virtual no Itunes.  Quem gosta de mornas e coladeras ainda mais enraizadas do que as que Cesarea cantou, vai achar imprescindível.

De vez em quando, ressuscito um disco da gaveta. Ficou ali no plástico aguardando, chegou a vez dele. Foi assim com esse "Modinhas cariocas", cheio de modinhas, valsas e lundus. Costurado pelo cravo de Marcelo Fagerlande, faz me crer que devo ser mesmo um sujeito da época de Dom João VI, que nasceu na hora errada.

Comprei também no Itunes (impossível achar por essas plagas), Soledad Villamil, Canción de viaje. Repertório de boleros muito bem peneirado, a voz competente, os arranjos precisos, um bom disco.

Campinas hoje, São Paulo amanhã, Goiânia depois, Rio na sexta. Só dói quando eu Rio.  

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