domingo, 15 de dezembro de 2013

Ao vivo

Discos ao vivo estão na moda ou sempre estiveram. Custam menos tempo e dinheiro pra gravar e geralmente vêm acompanhados de indefectíveis canções antológicas. 
Dificilmente gosto deles. Enumero com facilidade os que tocaram à exaustão lá em casa: Transversal do tempo da Elis, que é um falso disco ao vivo, Chico e Bethânia no Canecão, Paulo Gracindo e Clara Nunes (Brasileiro Profissão Esperança), Às própria custas do Itamar, o primeiro Cantoria de Elomar, Xangai, Vital e Geraldo, Gil em Tóquio, e não mais um ou dois que vão ficar esquecidos agora.
Depois disso, muito pouco. 
Fim de ano serve para desova de discos ao vivo.
O primeiro que comprei foi Moacyr Luz ao vivo no Renascença. Adoro as canções, mas não ficou mais do que 1 semana no Itreco. Cansa um pouco ouvir aquilo tudo de novo cheio de palmas no final. Prefiro as originais.
Comprei agora o último ao vivo da Bethânia, Carta de Amor. A maioria das canções já foram gravadas pela cantora, inclusive ao vivo. Quem aguenta ouvir Sangrando outra vez? E quando o carteiro chegou emendada com todas as cartas são ridículas. E Bethânia ainda roubou o Cântico Negro de José Régio, imbatível com Paulo Gracindo no supracitado disco.
Também saiu Pirajá, a cozinha do samba, gravado há muitos anos, com Aldir Blanc, Monarco, Moacyr Luz, Martinho e outros. Não dá pra dizer que é ruim com um time desses, mas não deixa de ser mais do mesmo.
 

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