O amor bateu no Largo da Segunda Feira neste final de semana. Veio tijucano, veio salgueirense, veio novo de novo. O amor veio úmido. com seus cheiros e seus sabores.
O amor estava meio estacionado no tempo da Rua Delgado de Carvalho, mas neste fim de semana, rompeu as portas do apartamento 504, e apressou-se em gritar "estou vivo", ainda é pele e sentimento.
Depois de três anos, o amor quis aprontar mais uma e chegou de novo como se fosse começo, como se fossem as conversas apaixonadas do velho centro, as noites niteroienses, o show do Geraldo Azevedo.
Mas dessa vez o amor estava em sua própria casa, construída com dor e prazer, e quis muito estar ali.
O amor voltou ao velho cinema em Botafogo, tomou café no bistrô, andou de mãos dadas pelas ruas, fez inveja nos passantes que olhavam curiosos.
O amor hibernado, acordou do sono e saltou para os olhos, para as bocas, para os corações aflitos.
O amor renovou seus votos, ultrapassou seus limites, reafirmou seus encantos.
Como se um vento forte passasse e transmitisse em ondas curtas toda a intensidade e eternidade do amor.
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