quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Tumulto na Cantareira

Logo hoje que eu tinha que recarregar meus passes, teve fila quilométrica na Cantareira. Sempre me vangloriei de morar no Ingá. O Ingá, como bem definiu o velho Mel, é uma roça. Um bairrinho de pouca movimentação, entre os bairros mais movimentados de Niterói, próximo do Centro do Rio e do trabalho.
De forma que é um crime lesa pátria que um matuto como eu saia de caminhão , atravesse a ponte e estacione num daqueles buracos da Rua Visconde de Inhaúma. Prefiro a calma das Cantareiras. Ainda mais depois que inauguraram essas mais portentosas, que viajam em 12 minutos.
Ando de Cantareira há muitos anos. Escola médica, namorada do outro lado da Baia, trabalho. Sou do tempo em que se podia viajar sentado na proa e se jogava porrinha pra matar o tempo.
Nesses últimos tempos, tem sido também a minha caminhada possível, andar da Praça 15 até o trabalho, passar no sebo do Cláudio e tomar um café fresco. A fila da Cantareira roubou meu tempo de conversa. Mesmo assim passei por lá. Nada de novo. Espero que seja só um sintoma de segundo dia do ano.

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