sexta-feira, 11 de abril de 2008

Devagar, Conceição.

Está cada dia mais difícil almoçar no Centro do Rio, essa comida de plástico e massa gordurosa vendida a kilo das mais variadas cores insossas que podem existir. Para se comer um bom bife no Tarantino, tem que se enfrentar uma fila que pode levar de 20 a 40 minutos e acabar com seu horário de almoço.
As Orquideas andam em polvorosa e só querem almoçar no Delirium Tremens, um lugar que se disfarça de Salada Light, mas só vende Salada Gorda (taí o IMC das orquideas que não me deixa mentir).

Com esse VR magrinho que acaba infalivelmente depois da primeira semana, nos restam poucas opções. A última moda entre as orquideas é o infalível café após o almoço, geralmente numa dessas novas cafeterias.

Os restaurantes a kilo crescem como formigueiro. É cada dia uma novidade. Mas a verdade é que mais cedo ou mais tarde, eles trazem sérias complicações digestivas. Sandra Carreira dia desses baixou hospital, amarela igual arroz de forno.
Nem o velho browne do Under Grill, que eu queria comer pra comemorar a volta da Ceresinha, resistiu ao tempo. Hoje parece uma paçoca farelenta.
Do jeito que as coisas vão, vou ter que trazer a Diô pra cá e ressuscitar a velha marmita. Ou então me virar com o chinelão de presunto e queijo que a Tia serve aqui em cima.

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