sábado, 12 de abril de 2008

Porque hoje é sábado


Até que foi bom esse sábado solitário de plantão e arrumação de livros e dvds. Já nem ouso mais arrumar meus discos, até que tenha um espaço razoável pra eles. Tirar dali, colocar aqui é como trocar seis por meia dúzia.
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O que é aquilo? É um road movie? É um filme erótico? É um dramalhão mexicano? Não é nada disso. Brown Bunny, de Vicent Galo, foi o pior filme que vi nos últimos 46 anos. Amarelou um pouco o sábado de manhã, que terminei vendo Seinfield.
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Nem tão solitário fiquei. Leticia apareceu depois do almoço. Leticia é de casa. Vem e vai como se fosse todo dia, mas é sempre bom tê-la aqui. Um pouco de conversa inteligente faz bem para os pulmões do sábado. "Conversa puxa conversa e da conversa nasce a luz"! Ficamos aqui chaleirando até a hora do jogo.
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O jogo, finalmente um bom jogo. E nem é por que o Fluminense ganhou nos pênaltis, qualquer um poderia ter ganho. Mas parece que o time acordou daquela irreconhecível derrota em Buenos Aires.
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Cristina Buarque e Samba de Fato não sai do meu Ipod. Um disco de samba da melhor qualidade (um não, dois) com coisas inéditas do grande bolacha. Cristina, que já tinha feito um bonito ao lançar um dos melhores discos de 2007 (com o Terreiro Grande), agora veio com essa maravilha. Encontrei Alfredo Del Penho ( um dos integrantes do Samba de Fato) na fila do CCBB uma vez pra comprar ingresso prum show em homenagem ao Lamartine. Fila longa, engatamos uma conversa sobre música que não parecia ter fim. Depois quando lançou seu primeiro disco, Dois Bicudos, mandou-me um autógrafo caprichado. Alfredo tem um pé importante na revitalização do samba.
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Dos discos novos dos masters da música brasileira que saíram (Milton, Adriana, Ney) o que mais gostei foi o do Ney Matogrosso. Uma beleza ao revisitar suas próprias canções e gravar coisas muito bonitas do Itamar, Arnaldo Antunes, etc.
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Continuo lendo Balzac. Não dá pra parar de ler as ilusões perdidas.
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