sábado, 19 de abril de 2008

Dois dedos de prosa pra espantar o tédio

Descobri, vendo TV, que a irritabilidade aumentada diminui temporariamente o QI. Tem tudo pra ser verdade. Esse sono leve de sábado de tarde me levou a calma.
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Tédio e marasmo. Leio jornais pra compensar. A cobertura da morte da menina de São Paulo tomou conta do país e dos jornais. Cada vez que leio, me pelo de pensar. A maldade humana não tem limite.
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Um menino cujo sonho é ter dois narizes para tirar mais meleca? Outro que escova os dentes com as secreções nasais? Outro flatulento no elevador? Não, não estou sonhando com um Mundo grotesco e nojento. Isso passa toda hora no canal Cartoon, que Chicó não para de ver.
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A S10 falhou comigo ontem depois de dois anos de serviços prestados sem erros: arriou a bateria. Tive que apelar para a infalível chupeta. Almocei em Teresópolis na Casa do Pescador. Um camarão bêbado de ajoelhar e comer rezando.
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Vim ouvindo Yamandu (The Tokio sessions, inédito no Brasil, muito melhor do que Lida), Henrique Cazes (Uma história do choro), Fabiana Cozza (essa merece um texto inteiro, Xangô te xinga é de uma delicadeza ímpar), Simon Diaz, Leny, Rosa Passos, mais pra que?
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Hoje vi Mandando Bala. O filme junta dois atores muito interessantes : Clive Owen (Close) e Paul Giamatti (Sideways). Pra quem gosta do cinemão pipoca, é dos bons. E o sujeito mata, usando uma cenoura crua. Não, nào é um filme pornô brasileiro. Mas dá pra passar a hora.
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Feriado em Miracema, hora de lamber as crias.

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