domingo, 11 de maio de 2008

Dia das mães

Ontem fui ver Zezé Polessa no monólogo Não sou feliz, mas tenho marido, no Teatro Municipal de Niterói. Cheguei no risco de não achar mais ingresso, fui para a galeria, quarto andar do Teatro, torci o pescoço, mas deu pra ver. É o segundo monólogo que eu vejo nesses últimos tempos. O primeiro foi Clarice Niskier, A alma Imoral. Gostei mais de Clarice. Não que Zezé não seja excelente atriz, capaz de levar um monólogo por quase duas horas sem cansar. Mas confesso, quase cansei. Algumas tiradas excelentes, a história de 27 anos de um casamento desgastado pelo futebol de domingo, pela construção da casa, pela divisão equivocada das tarefas (ela cozinha, ele come, etc), e por outras tantas situações que Zezé disseca com ótimo humor.
Não há como não ficar deprimido depois de tantos fracassos matrimoniais, depois de ver aquela peça. Acabei me vendo num pouco dos esteriótipos que ela interpretou.

Faz frio em Niterói, o que é raríssimo. Chove lá fora. Mais um domingo solitário, pleno dia das mães. Da mãe das meninas, da mãe do menino, da minha mãe. Das mães que aprendi a admirar. Gisele, Marila, Silvia, Rose, Dri, Sandra. De Renata, que resolveu largar quase tudo pra ser só mãe. E da minha Tia Cicida, mãe de todos nós. Nas horas mais difíceis, foi meu melhor abrigo essa tia. Imagino que ela deva compartilhar dessa solidão de domingo.

Resolvi assistir Tropa de Elite ontem. Datado??? Nada mais pode ser tão datado!!!!Aguardei a explosão de cópias piratas, os comentários e críticas daquela cópia, a estréia nos cinemas, os prêmios e os enxovalhos que recebeu da crítica internacional, comprei o dvd. Pra quem esperou tanto, achei apenas razoável.
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Felipe Massa ganhou mais uma! Ainda não dá pra reunir a turma de madrugada, mas começa a me animar.

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