domingo, 15 de junho de 2008

Acordar de domingo.

Acordei domingo de um sonho bom. Um sonho leve que não aparecia faz tempo. Um sonho de encontro. Um sonho de conhecer, de aprofundar, de explorar as coisas mais bonitas, aquilo que está no vazio estagnado de um tempo melhor e que hoje não se explora mais.

Meu acordar de domingo foi acompanhado da crença de que há solução para a humanidade. Alguém muito diferente de hoje apareceu e conversou comigo. Horas e horas de uma conversa que não se tem mais hoje em dia. Falamos de nós. Das nosssa espectativas. Da lida diária. Da nossa vontade de poder crescer onde houvesse mais harmonia.

Estávamos num lugar parecido com Odete Lima. Mas não a solidão dos patos, dos gansos e dos marrecos de Odete Lima. Havia gente por perto. E gente que parecia estar em harmonia também.

Sei que falei de trabalho, de projetos, das coisas que li, ouvi e gostei. Falei da esperança de acordar amanhã e começar tudo de novo.

Acordei domingo de um sonho âmbar. Quem habitava meu sonho era alguém não conheço. Alguém que poderia estar por vir. Uma pessoa única.

Caminhamos a passos lentos e varamos a noite com nossa conversa inútil. Tínhamos conhecimento pleno do nosso egoismo de sermos só um para o outro. Às vezes, nossas mãos se encontravam, mas não passou disso.

Acordei domingo com vontade de escrever isso tudo. A vida anda tão dura, que até sonho bom dá vontade de guardar e dividir. pois hoje em dia tudo é ralo e vazio.

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