Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do Sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá !
Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá.
Pelas tranças da mãe-d'água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá.
Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá !
Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá !
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová !
Pela lança ensangüentado
Da flor do maracujá !
Por tudo que o céu revela !
Por tudo que a terra dá
Eu te juro que minh'alma
De tua alma escrava está !!..
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá !
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em - a -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
Falar de Cláudia é difícil pra mim. Porque vão aí misturados alguns sentimentos de afeto, carinho, identificação, um qualquer coisa de amor mal resolvido. Meu avô já dizia não existir amizade entre homem e mulher. Estava errado. Estão aí para provar Sandra, Alê, Renatinha e tantas outras amigas.
Meus três infalíveis leitores já devem ter percebido que eu mudei esse texto umas dez vezes. Que fazer? Cláudia merece todas as revisões! Além do que, é a própria flor do maracujá do Fagundes Varela
Nenhum comentário:
Postar um comentário