sábado, 7 de junho de 2008

Forró do Marilo


Conheci Mário e Marila num dia de comício na Rua do Sapo onde morava. Também me lembro que era lançamento do disco da Leila cantando Guinga e Aldir e eu mostrei pra eles O coco do coco.

A primeira vez que vi Antônio Nóbrega foi com Mário e Marila no Canecão. Foi uma noite de Alceu no Rival e Nóbrega no Canecão.

Entre os dez discos que mais ouvi e gostei na década de 90, um foi Maciel Melo, Janelas. Foram eles que me apresentaram Maciel e o disco. E numa outra noite mágica, Maciel cantou pra nós na Rua do Sapo.

Eugênio Avelino, uma das vozes mais bonitas do nosso cancioneiro, eu conheci pessoalmente através deles. E os discos que a mulher do Elomar vendia escondido dele na Casa dos Carneiros, eles compraram pra mim também.

Quando a Lapa passava longe desse modismo todo, fomos lá nos Arcos assistir Moacir Luz e eu lembro deles até hoje dançando "Bate na caixa, bate no tambor"e de receberem uma ovação de palmas ao final. Moacir gravou outro dos discos entre os que mais ouvi e gostei da década de 90, o Samba da Cidade. Esse disco, fui eu que apresentei para eles.

O único companheiro efetivamente político que tive na minha vida foi o Mário. Quando disputei a presidência da empresa, ele dividiu comigo o dia inteiro de boca de urna. Incansável.

Minhas primeiras seleções musicais em cd foram feitas para eles. Essa do título do texto, que meu hd fóssil já tinha deletado há muito tempo, foi resgatada e restaurada por Marila e me reapresentada ontem. E Luisa com 3 anos, só chamava o Mário de Marilo.

A última vez que fui ao Maracanã foi com Mário (decisão do Campeonato Carioca, Fluminense e Volta Redonda). Também compartilhamos dessa paixão arrebatadora pelo Fluminense.

Leticia, filha deles, é minha grande amiga e dispensa comentários, pois já virou personagem desse blog e compartilha de tudo que fizemos em comum.

São muitos anos de convivência e muitos cocos, maxixes, chorinhos, baiões e todo gênero de canção brasileira . E muito o que contar. Estou sendo injusto por não comentar sobre o caximbau do Tatu, o camarão do Bar do Mar, a picanha do Jorge, as domingueiras de jogos do tricolor, os churrascos caseiros, as passagens de ano novo e as intermináveis conversas de música.

Semana passada foi aniversário da Marila. Ontem comemoramos no Bunda de Fora.

O cardápio de sempre: boa música, boa comida, boa conversa. Imprescindíveis!!

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