quarta-feira, 2 de julho de 2008

Estou farto do lirismo comedido

Assumi tanto projeto que agora está pipocando, que nem tenho tido tempo de desconversar, o que é uma lástima. Conversar comigo mesmo tem sido meu melhor decanso. As reuniões de trabalho também minam tempo e projeto. Ontem fui e voltei de Volta Redonda ouvindo a seleção pessoal Roberto Carlos com Walmir e Adriana (só tinha esse cd no carro). Dá pra fazer um ou dois retoques, mas em essência, está boa.
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Em Volta Redonda, é essencial o Pintado na Brasa da Toca da Traira. É a atração turística mais suculenta daquela cidade. Prá comer ajoelhado.
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Cheguei em casa já bem noitinha e fiquei ouvindo Roberto Mendes. O compositor do recôncavo fez um disco maduro, de ótimo gosto.
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No fim da noite, um esgotamento e um não sei quê de nada tomou conta de mim. É aquela hora em que as coisas vão perdendo vagarosamente o sentido e só se vê o vazio. Dormir é o melhor remédio. Mas nessas horas, até dormir fica difícil. E os benzodiazepínicos só servem pra aprofundar mais o vazio, transformando vazio em bode. E a nova série da HBO (diz que me ama), arrasta-se chata e lenta no vídeo. Não consigo instalar o nero no novo note. Um vascaino fdp grita que o Fluminense vai ganhar de 2 a 1. Dorme, Francisco, dorme!

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