segunda-feira, 7 de julho de 2008

Segunda sem lei

Segunda pesada, mas sem pesadelos. Foi uma segunda trabalhosa. Gosto de dias assim. De chegar no fim da tarde com a sensação da missão cumprida. E de tomar um bom banho no fim. Mais lugar comum impossível.

Começo a imaginar a ausência das crianças por três semanas consecutivas. Essa próxima eu vou pra Cuiabá a trabalho, como já havia dito. E assim passam-se os dias. E Laura, Luisa e Chicó a 300 km no mínimo de mim. Sei não, esse julho está muito dividido. Reluto em acreditar. O que tem sido feito de mim sem aqueles abraços e afetos?

Quatro dias longe e ainda tem flamenguista enchendo o saco. Ô raça! Vai caçar um serviço, moço!

Hoje recebi um daqueles convites irrecusáveis: jantar na casa do Professor Schott. Com todo cansaço da segunda, e as obrigações pesadas do resto da semana, impossível recusar. Nesses ultimos anos, ninguém me ensinou mais do que ele. O mais difícil é levar a namorada, quase uma exigência que acompanhou o convite. Vai dar não, Professor. Mas eu vou!

Renata me surpreende com sua recusa em ler Fernando Vallejo. Tento convencê-la de que esse asco pela humanidade nada mais é do que uma prova de amor. O que Fernando parece odiar é justo o que odiamos, Renatinha: a ladroagem, a canalhice e a impunidade dos políticos e dos extremistas.

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